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      Home / Notícias / Setor de transporte público urbano acumula perdas de R$ 25,7 bi em dois anos de pandemia

      Setor de transporte público urbano acumula perdas de R$ 25,7 bi em dois anos de pandemia

      Setor de transporte público urbano acumula perdas de R$  25,7 bi em dois anos de pandemia
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      04 Abril 2022 16:41
      A estimativa, feita pela NTU, considera 2.901 municípios brasileiros atendidos por sistemas organizados de
      transporte público por ônibus e aponta sérias consequências para passageiros, operadores e a economia.



      Os sistemas organizados de transporte público por ônibus urbano, presentes em 2.901 municípios
      brasileiros, tiveram uma perda acumulada de R$ 25,7 bilhões, entre março de 2020 e fevereiro de
      2022, devido à Covid-19. O impacto financeiro médio foi de R$ 1,12 bilhão por mês no período da
      pandemia, causado pela acelerada queda do número de passageiros e pela obrigatoriedade de
      manutenção, por parte das empresas, de uma oferta do serviço superior à demanda para garantir o
      distanciamento social no transporte público. O prejuízo corresponde a 33,8% do faturamento
      mensal do setor, registrado antes da pandemia, segundo o relatório “Transporte Público por
      Ônibus - 2 anos de Impactos da Pandemia de Covid-19”, elaborado pela Associação Nacional das
      Empresas de Transportes Urbanos (NTU).
      O levantamento da NTU revela também que esse impacto financeiro trouxe consequências graves
      para as empresas operadoras, clientes do transporte coletivo e para a economia do país. Nesses
      dois anos de pandemia, foram registrados 49 casos de interrupção dos serviços, por parte de 44
      empresas e 5 consórcios que suspenderam suas atividades ou deixaram de operar, além de 16
      casos de pedido de recuperação judicial, envolvendo 13 empresas e 3 consórcios. Houve ainda 379
      paralisações temporárias, por greves ou protestos, motivadas, na maiorida dos casos, por atrasos
      no pagamento de salários e benefícios, decorrentes das dificuldades de caixa das empresas, que
      afetaram 107 sistemas de transporte público de todo o país. O estrangulamento financeiro do setor
      gerou também uma redução de 92.581 postos de trabalho, queda de 22,7% no nível de emprego
      direto existente no setor em dezembro de 2019, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados
      e Desempregados (CAGED), divulgados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).
      O impacto da pandemia pode ser medido pela redução do número de empresas ativas associadas à
      NTU, que caiu de 463 associadas, em fevereiro de 2020, para 406, atualmente, um encolhimento de
      12,4%. “Se aplicarmos esse percentual ao conjunto de empresas de ônibus existentes em todo o
      Brasil, calculado em torno de 1.800 operadoras, a maioria de pequeno e médio porte, podemos
      estimar que pelo menos 223 empresas podem ter sido obrigadas a encerrar suas atividades nos
      últimos dois anos”, afirma Francisco Christovam, presidente da NTU.
      Para Christovam, "o transporte público viveu, nos últimos dois anos, uma crise aguda dentro de
      uma crise estrutural, anterior à própria Covid-19. A ausência de medidas emergenciais amplas e
      consistentes, em nível nacional, por parte do Governo Federal, para garantir a continuidade da
      prestação dos serviços de transporte público, foi decisiva para os impactos financeiros sofridos
      durante a pandemia e para o quadro alarmante em que o setor se encontra neste momento".
      O presidente da NTU observa que houve uma redução vertiginosa da quantidade de passageiros
      transportados, nos três primeiros meses da pandemia, que chegou a 80%. "É fato que a demanda

      vem se recuperando, lentamente, no último ano e, hoje, está em torno de 70% do volume pré-
      pandemia, impulsionada pela vacinação e pela flexibilização de medidas restritivas de circulação
      das pessoas. Mas, é importante esclarecer que, mesmo assim, o desequilíbrio entre os níveis de
      oferta e demanda de passageiros persiste até hoje e o setor segue acumulando prejuízos", destaca.
      Em fevereiro deste ano, reforça Christovam, a demanda média nacional de passageiros apresentou
      índice 14,5% menor do que a oferta.
      Socorro para 108 municípios
      Os prejuízos para a população vieram a reboque do estrangulamento financeiro do setor, e dos
      impactos negativos para os sistemas de transportes coletivos urbanos de todo o país. O transporte
      coletivo responde por 28% de todos os deslocamentos realizados no país, sendo que 85,7% das
      viagens são realizadas pelos serviços de ônibus urbano. São 24,3 milhões de pessoas que utilizam os
      ônibus para realizar aproximadamente 40,4 milhões de viagens diariamente, segundo o
      levantamento da NTU.
      Os casos de interrupção na prestação dos serviços e paralisações afetaram diretamente o acesso da
      população ao transporte coletivo, dificultando os deslocamentos para o trabalho, para os estudos e
      para tratamentos de saúde, entre outros. “Nos últimos 24 meses, houve, no mínimo, uma
      paralisação a cada dois dias nas cidades brasileiras. O prejuízo para a população é enorme. O
      transporte público é um serviço essencial e um direito constitucional que dá acesso aos demais
      direitos – o direito à educação, porque permite que o estudante chegue na escola; o direito à
      saúde, porque permite a quem está doente buscar atendimento médico; e o próprio direito de ir e
      vir, seja para o trabalho ou para o lazer”, explica Francisco Christovam.
      A crise aguda do setor só não foi pior porque, durante a pandemia, houve 111 iniciativas de socorro
      emergencial, por parte dos poderes públicos locais, em 108 sistemas de transporte público por
      ônibus, incluindo subsídios tarifários aos passageiros, aumento de subsídios preexistentes e
      implementação de subsídios permanentes para complementar a receita tarifária, obtida a partir da
      tarifa pública cobrada dos usuários. Tais iniciativas reduziram os desequilíbrios econômico-
      financeiros dos contratos, mas tiveram alcance limitado, segundo o monitoramento da NTU: várias
      iniciativas foram temporárias, e em apenas sete casos os subsídios foram adotados de forma
      permanente. De qualquer modo, as ações evitaram uma onda de falências das operadoras e
      garantiram a continuidade dos serviços nas 108 cidades beneficiadas, que reúnem 57,6% dos
      passageiros de transporte coletivo urbano no país.
      Uma das principais ferramentas adotadas, a implementação de subsídios para complementar a
      receita tarifária, depende da separação entre a tarifa pública ou de utilização, cobrada do
      passageiro, da tarifa técnica ou de remuneração, que cobre os custos das empresas. A diferença é
      coberta com recursos dos orçamentos públicos, o que assegura a prestação dos serviços e beneficia
      os passageiros com tarifas públicas mais baixas. Oito capitais aderiram ou reforçaram a aplicação
      dessa nova fórmula de cálculo tarifário, no período pesquisado. Destacam-se Brasília-DF, Curitiba-
      PR e São Paulo-SP, que aumentaram os aportes para remunerar a prestação do serviço, de acordo
      com o custo da produção.

      Outro exemplo vem de Recife-PE, onde foi implementado o VEM Social, um programa de aquisição
      de créditos eletrônicos por parte do poder público para os trabalhadores que ficaram
      desempregados durante a pandemia. "Diante do cenário preocupante, o setor vem sendo
      protagonista, com a apresentação de propostas como o escalonamento de horários das atividades
      econômicas, adotado temporariamente em Recife, em Fortaleza e em Goiânia, com resultados
      importantes", observa Christovam. A medida, que visa achatar a curva de utilização do transporte
      público nos horários de pico, permite o melhor aproveitamento da frota e a redução de
      aglomerações, com potencial de se tornar um legado deixado pela pandemia, na avaliação do
      presidente.
      Faça download do Relatório.


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